Sabe um dia de toró, daqueles que a gente tem vontade de dançar na chuva, provar o gosto da liberdade, girar a saia, rodar, rodar e rodar e dar risadas da tontura que deu. Petecar numa roda de pessoas da qual eu nem sei os nomes, mas estão ali na mesma liberdade de não saber o meu nome e devolver com um tapa a peteca pra mim, enquanto esperamos juntos o toró sossegar.
Sossegando o toró........existia outro toró com outras notas musicais da qual desconheço mas penso que poderia acontecer o premeditado. Mas pra que acontecer o premeditado, estragar um dia de toró e de total liberdade sendo a liberdade o pai do acaso. Então aconteceu o acaso, o toró desaguou na minha cara e contar até dez na quele momento não ia dar tempo e as reacões químicas já estavam nas minhas bochechas. E as mesas ja estavam sendo postas uma junta a outra, pessoas sentando nos seus devidos lugares(isso foi premeditado), Pedidos feitos, hashis desconéxos, castelos levados a boca para serem devorados. Mas a fome já não existia e foi esquecida de vez, só me lembrava de molhar a boca não exatamente com o que eu bebia. Intimidades nas lembranças, olhos cheios de saudades, toques contatos... A saidera chegou a despedida saiu, abraços com mais vontades. Rostos se encostando, foi-se um tchau e não nos olhamos....e o abraço continuou com mais vontade de que ele continue. Então fui ao banheiro e dessa vez contar até dez eu tinha tempo de sobra, contei respirei e o toró passou.